Em um novo ano, as esperanças renascem

*Isaac Roitman

O Brasil e outras nações em 2022, enfrentaram graves problemas sociais, econômicos e ambientais. Ventos artificiais desafiaram o sistema democrático do país. No entanto, a solidez das instituições pilares da democracia, resistiram a várias tempestades. No início do ano, presenciamos em tempo real, cenas que jamais imaginaríamos ver, a invasão dos poderes executivo, legislativo e judiciário. A grande maioria das instituições reagiram, condenando as tristes ações que ameaçaram a democracia brasileira. Ainda bem.

É imperativo, nesse novo ano que começa, uma reconciliação na sociedade brasileira. A diversidade de pensamentos, a proposição de políticas públicas, devem ser expressas de forma livre, visando termos uma sociedade mais justa e feliz. Uma verdadeira democracia deve permitir o debate e estimular as ações que visem o bem-estar coletivo. Esse é o caminho a seguir.

O Movimento 2022 – 2030: O Brasil e o Mundo que queremos, uma parceria virtuosa entre a Universidade de Brasília e a União Planetária, continuará com suas ações com o objetivo de termos uma sociedade justa, harmônica, solidária e feliz. Esperamos que nas diversas atividades do Movimento, surjam novas ideias e iniciativas que possam contribuir na construção de uma sociedade civilizada, onde todas e todos possam conquistar os seus sonhos. Esse deverá ser o compromisso de todos nós.

Os desafios são grandes. Precisamos extinguir a fome, a pobreza e o analfabetismo. Acreditamos que uma educação de qualidade e holística seja um instrumento de extrema importância para conquistarmos esses objetivos prioritários. É extremamente importante construir os cenários possíveis no mundo do trabalho e escolher os caminhos de colaboração e paz de nossos descendentes. Os recursos naturais devem ser preservados e recuperados. A proteção da nossa casa (Mãe Terra) deve estar presente em todas as ações e em todas as áreas de conhecimento.

Oxalá podermos constatar, ao final de 2023, grandes progressos sociais no Brasil e no Mundo. Essa constatação será um combustível notável para que nos anos vindouros podermos sempre esperançar. É pertinente lembrar o pensamento do notável Ariano Suassuna: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.

* Professor emérito da Universidade de Brasília

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